
Eliana deixou a Record há três meses e trouxe seu público cativo para o programa que leva seu nome no SBT.
Desde a estreia, no dia 30 de agosto, a apresentadora de 36 anos conquistou o segundo lugar na audiência todos os domingos, com a média de 10 pontos no Ibope, contra 17 da Globo e 8 da Record.
Sem qualquer modéstia, a loira diz que seu show é “diferente de todos os programas de domingo”, apesar das semelhanças com o “Tudo é Possível”, atração da Record herdada por Ana Hickmann.
Em entrevista à reportagem, Eliana falou de televisão, da relação com o público infantil e de seu novo empreendimento, a editora Master Books.
Eliana garante: “Meu programa muda a cada domingo”Sem qualquer modéstia, a loira diz que seu show é “diferente de todos os programas de domingo”, apesar das semelhanças com o “Tudo é Possível”, atração da Record herdada por Ana Hickmann
Agência Estado — Há três meses no SBT, você se consolidou na vice-liderança. Sua meta agora é passar o “Domingão do Faustão” na guerra pela audiência aos domingos?
ELIANA – Modéstia à parte, isso já aconteceu. Em três meses, isso ocorreu algumas vezes. Mas depois de alguns anos você não fica embriagada pelo sucesso e essas coisas.
Você se envolve, se emociona e não deixa que isso lhe tire o foco e os pés do chão. Televisão é isso. Meu programa sempre muda a cada domingo. Temos mais de 20 quadros hoje no ar. Temos um programa diferente.
Agência Estado — Você diz que prefere sair da TV a apelar. O que seria apelar?
ELIANA – Se eu tiver que apelar e tiver que ferir os meus princípios eu prefiro sair. Para mim, o bom programa é aquele que sabe entreter, traz cultura, informação e humor. Não precisa sair disso.
É possível ter um programa popular, mas que traga conteúdo de qualidade.
Agência Estado — Que tipo de apelação vê nas outras emissoras?
ELIANA – Prefiro não julgar o trabalho dos profissionais. Acredito que cada um faz aquilo que acha melhor e que é melhor para si.
Agência Estado — Acha que é copiada na TV?
ELIANA – Alguns quadros podem até parecer. Mas é o tipo de coisa que, se ocorre, o público identifica. O telespectador pode não entender a parte técnica, mas percebe essas coisas. Mas isso não me preocupa. A Leonor (Correa, diretora da atração) é uma excelente diretora e criativa.
Quando nos copiam, a gente tira do ar e parte para outra. Temos uma lista de quadros que criamos em pós-produção. O Meu Primeiro Carro é um deles.
Agência Estado — O que não é exatamente uma inovação. Há muitos quadros de transformação de carros na TV. (JORNALISTA DESINFORMADO É &¨%$#@)
ELIANA – Mas o nosso não é um quadro de transformação de carros. Três adolescentes disputam o primeiro carro. Para levar o prêmio, passam por provas de desafio corporal e também assistência social.
Agência Estado — Valorizada e com o direito de escolher o merchandising que entra na atração?
ELIANA – Eu tenho liberdade de criação e editorial do programa. Na Record tinha em termos. Hoje, no SBT, tenho muito mais. Tudo o que leva o meu nome eu quero saber a fundo de onde vem.
Não experimento um alimento no ar. Eu sempre digo (ao cliente): “Posso falar do seu produto, mas não me faça fazer uma criança salivar sendo que não vai poder comer isso”. Já perdi clientes que queriam que eu degustasse o produto.
Agência Estado — O Silvio interfere no conteúdo?
ELIANA – Não. Ele também nunca deu nenhuma ideia, mas se der será muito bem vindo. Ele é o mestre, ele é o homem do auditório O Silvio foi a pessoa que descobriu o meu potencial.
A projeção veio através do meu trabalho. A transição (de programa infantil para atrações adultas) foi muito importante, e fiz isso na Record. Mas são fases da minha vida. Momentos bons e ruins.
Agência Estado —Seus concorrentes entram ao vivo no ar, mas você faz programas gravados. Por quê?
ELIANA – Eu adoro programa ao vivo. Na época do infantil fiz muito. No ao vivo tem como improvisar. Me deu uma excelente experiência como profissional. Não tem cortes nem edição naquele momento.
Acontecem coisas erradas, mas isso que dá a magia e deixa verdadeiro o apresentador. Eu já até espirrei no ar, tomei fora de criança que falou uma piada que jamais poderia falar na televisão. Mas o gravado tem uma coisa que o ao vivo não tem.
Pode ser bem produzido com uma lapidação incrível.
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