2009 foi um ano de transformação para o “Multishow”, canal que conquistou seu espaço junto ao público jovem por oferecer bons programas e apostar na variedade de estilos, atingindo assim as mais diferentes tribos. Música, comportamento, esportes e modernidade sempre estiveram nas pautas de ótimos de programas. “Urbano”, “Conexões Urbanas”, “Lugar Incomum” , “Tira Onda” e “Circo do Edgard”, apenas para citar alguns, são exemplos dessa grade variada que era sempre uma opção interessante para quem buscava algo diferente na TV.
Nos últimos meses, o canal foi se transformando e se resumiu a uma sequência interminável de realitys show. Tudo precisa girar nesse gênero, que se não for bem produzido acaba num relato chato de algum apresentador em alguma parte do mundo para mostrar alguma coisa sobre aquele lugar. E será que acrescenta alguma coisa ao telespectador? “Quero ser um cineasta”, “Batom e Parafina”, “Operação S2″, “Quase Anônimos” e “Sem Destino” são exemplos de atrações que buscam no reality sua linha condutora e que repetem situações.
Sem dúvida, o reality é um gênero que veio para ficar na TV e garante uma linguagem moderna ideal para o jovem, mas que precisa de um apresentador que garanta conteúdo para o telespectador. E para garantir audiência o canal reservou para o início da madrugada uma linha erótica, com filmes, documentários e programas “As Pegadoras” e “Papo Calcinha”, este segundo uma versão sem graça e forçada de “Saia Justa”.
Vamos torcer para que o “Multishow” volte a ser a sempre boa alternativa na TV por assinatura e fale para todas as tribos porque tem muita gente reclamando por ai
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